A Ozonoterapia é uma prática terapêutica em que se aplica ozono clínico para tratar um amplo número de
patologias. Deste modo, a quantidade de oxigénio na zona afetada aumenta, resultando
numa melhor nutrição e oxigenação tecidular e numa renovação dos tecidos em redor.
O ozono clínico é uma mistura de dois elementos: o oxigénio puro (O2) e o ozono (O3). A sua
administração deve ser feita por um médico especialista, conhecedor das dosagens certas para cada
doença e paciente.
Após uma primeira consulta, o médico especialista define o protocolo a seguir no tratamento. Este
depende da patologia, da condição e da resposta do paciente.
As concentrações e modo de aplicação variam em função do problema a tratar, na qual a concentração de
Ozono determina o tipo de efeito biológico que produz e o modo de aplicação determina o
âmbito de ação no organismo.
São diversas as formas de administração do Ozono médico:
LOCAL:
Mediante a aplicação de uma campânula de plástico ou bolsa (bolsoterapia) onde se faz fluir o
Ozono
em
concentração hiperbárica. Este método é utilizado sobretudo em presença de feridas de
decúbito e úlceras varicosas.
Infiltrações intra-articulares, peri-articulares, intra-discais e intra-foraminais
Água e Soro Fisiológico Ozonizado, Óleos e Cremes Ozonizados, Óvulos Ozonizados
Dentro de cavidades - Intravesical, intravaginal, ótica, intrafistular
SISTÉMICA:
Pode ser intravenosa (Auto-hemoterápia Maior), Intramuscular (Auto-hemoterápia menor) ou rectal.
No primeiro caso o método de utilização de administração realiza-se extraindo sangue venoso
(100 a
200
ml) que se trata com Ozono médico para sua posterior reinfusão.
No segundo caso, o método de administração realiza-se extraindo cerca de 10 a 20 ml de sangue
do
paciente e procedendo de forma idêntica ao procedimento anterior, porém, realizando uma
injeção intramuscular do sangue tratado.
A insuflação Rectal realiza-se aplicando diretamente o gás através da utilização de uma sonda
fina,
como se tratasse de um enema.
Benefícios
As aplicações potenciais do ozono são numerosas, das quais se destacam a estimulação do
sistema imunológico, associado a melhoria significativa da condição física e bem-estar,
aumento da longevidade, tratamento da dor crónica, entre outras como por exemplo na
Medicina Estética.
Principais efeitos benéficos para o organismo
Melhora o metabolismo do oxigénio
Aumenta a capacidade do sangue para absorver e transportar maior
quantidade de oxigénio, melhorando as funções circulatórias e celulares em
geral
Revitalizante
Demonstrou-se a sua capacidade para promover a recuperação funcional de numerosos pacientes afetados
por doenças degenerativas
Antioxidante - combate os radicais livres em excesso
É o único meio atualmente conhecido capaz de estimular todas as enzimas celulares antioxidantes
encarregadas da eliminação de radicais livres, daí ser um dos melhores moduladores do stress
oxidativo biológico
Imunomodelador
É capaz de estimular as defesas imunológicas em pacientes com imunossupressão ou doenças autoimunes
Regenerador
Promove a regeneração dos tecidos, da qual resulta uma grande utilidade na cicatrização de lesões e
ulcerações de diversos tipos, na regeneração das articulações e na medicina estética.
Potente analgésico e anti-inflamatório
A aplicação local do gás de ozono neutraliza os mediadores da sensação dolorosa
Potente bactericida, fungicida e viricida
Inativa e elimina quase todo o tipo de micro-organismos patogénicos, tais
como bactérias, fungos e vírus.
Muito utilizada para tratar dor crónica, a Ozonoterapia pode ser utilizada em mais de 200 patologias
conhecidas, como por exemplo:
Problemas circulatórios arteriais e venosos periféricos, cardíacos e cerebrais
Feridas (infetadas ou não), úlceras varicosas; pé diabético; queimaduras
Pode ser aplicada como terapia coadjuvante em pacientes com cancro, no entanto ressalvamos que os
resultados variam de pessoa para pessoa, dependendo de condições de saúde prévias, bem como do
cumprimento das orientações do profissional de saúde, nunca sendo o único ou primeira opção de
tratamento e sempre em contexto médico multidisciplinar.
Dependendo da patologia a ser tratada, avalia-se qual o melhor protocolo de administração. Muitas
doenças do intestino, bexiga, próstata e ovários podem ser tratadas por via retal, com a administração
de ozono através de uma pequena sonda. Outras patologias podem ser tratadas através da ozonização direta
do próprio sangue do paciente. Algumas patologias articulares são tratadas por administração do ozono
dentro da própria articulação ou periarticular. O tratamento depende da particularidade de cada caso, da
patologia em si e do seu histórico.
O número de tratamentos e a frequência com que são aplicados, depende da doença e estado do paciente.
Porque a resposta do organismo aos tratamentos é gradual, podem ser necessárias várias sessões para
assegurar máxima potenciação terapêutica. O recomendável são múltiplas sessões, podendo em cada caso
estender-se de 3 até um máximo de 20; 1, 2 ou 3 vezes por semana.
A Ozonoterapia utiliza ozono clínico, sendo este a conjugação de dois componentes naturais e combinados
entre si, o oxigénio puro (O2), fornecido em botijas medicinais e o ozono (O3), produzido por um
equipamento gerador de ozono, geralmente na proporção de 95% e 5% respetivamente (as concentrações
variam em função de cada caso clínico). Posteriormente é administrado por via intramuscular,
intra-articular, rectal, uretral, vaginal, subcutâneo ou intradérmico.
Este pode ser utilizado isoladamente, em sangue do paciente ozonizado, água ozonizada, óleo ozonizado,
creme ozonizado entre outros métodos.
A Ozonoterapia é praticamente isenta de efeitos secundários. Não tem interação medicamentosa com
fármacos, sejam convencionais e homeopáticos, ou outros tipos de terapias.
Deve, no entanto, atender-se a que o equipamento gerador de ozono clínico deve ser de alta qualidade de
forma a gerar as concentrações de ozono corretas em função de cada doença. Além dos equipamentos
clínicos especializados, é necessário um perfeito conhecimento das diversas técnicas de aplicação para
que se tenha uma noção exata das quantidades e das concentrações de ozono a serem utilizadas para
assegurar a máxima eficácia e segurança do tratamento.
Sim. Será uma contraindicação absoluta para os portadores de anemia hemolítica e hipertiroidismo não
controlado, assim como grávidas. Existem também cuidados especiais a ter em doentes diabéticos e
hipertensos, em que as necessidades terapêuticas podem diminuir após se iniciarem os tratamentos de
Ozonoterapia; contudo a vigilância dos valores de pressão arterial ou da glicémia efetuados pelo
paciente são suficientes no autocontrolo e depois ajustados pelo médico assistente.
Não! O ozono tem o poder de modulação do sistema imunitário, libertando protetores celulares, aumentando
a resistência às doenças. O ozono tem alto poder oxidante. Isto permite o combate ao envelhecimento das
células e do organismo. Portanto, qualquer pessoa, em qualquer momento da vida pode usar a Ozonoterapia
para melhorar o seu metabolismo, a sua imunidade e consequentemente a resistência às doenças (sendo
sempre necessário uma avaliação médica prévia).
Tratamentos de patologias mais comuns
Aparelho Locomotor
Artrose (da Anca, do Joelho, da Coluna Vertebral, etc.)
Artrite reumatoide e outras doenças autoimunes
Bursites e tendinites
Fibromialgia Reumática
Hérnia discal e conflitos discorradiculares
Estenoses do canal
Síndrome do túnel cárpico e outras neuropatias periféricas
Tratamento local de processos sépticos (osteomielites)
Aparelho Cardiovascular
Varizes e úlceras varicosas
Pé diabético
Tromboflebites
Escaras
Arterioderosis
Claudicação Intermitente
Insuficiência Venosa e linfedema
Rutura de capilares
Cardiopatia isquémica
Aparelho Digestivo
Hepatites víricas
Colite ulcerosa
Doença de Crohn
Fistulas perineais
Hemorroidas
Proctites
Úlceras gástricas
Medicina Estética e Dermatologia
Lipodermitis e lipodistrofias localizadas (Celulite)
Lipomatosis
Acne
Processos ectmatosos
Herpes Simplex e Zoster
Micoses
Queimaduras
Cicatrizes
Viríase cutânea
Psoríase
Mucositis
Neurologia
Cefaleia Vascular
Depressão
Dor de cabeça
Doença de Parkinson
Demência Senil
Arteriosclerose cerebral
Alzheimer
Ginecologia
Vulvovaginites de repetição
Infeções génito-urinárias por vírus, fungos e bactérias
Processos inflamatórios e abcessos da mama
Complicações sépticas obstétricas e puerpérias (infeções pós-operatórias em
cesarianas)
Oftalmologia
Glaucoma de ângulo aberto
Neuropatia óptica
Retinosis pigmentária
Degeneração macular senil
Odontologia
Gengivites
Branqueamento Dentário
Tratamento de Cáries
Geriatria
Cansaço e fadiga crónica
Perda de memória
Otorrinolaringologia
Amigdalite crónica
Faringite infeciosa
Síndrome vestíbulococlear periférico
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